terça-feira, 14 de junho de 2011

Investimentos em construção civil

Investimentos em construção 

civil entre 2011 e 2014 serão 

de R$ 137 bilhões anuais

Valor é decorrente da segunda fase

 do Programa de Aceleração

 do Crescimento e do Minha Casa,

 Minha Vida

Da Agência Estado
Os investimentos anuais em construção civil
decorrentes da segunda
 fase do Programa de Aceleração do Crescimento
 (PAC 2) e do "Minha Casa, Minha Vida" serão de
 R$ 137 bilhões por ano entre 2011 e 2014, conforme
estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas
 (FGV) a pedido da Associação Brasileira da
Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
 O cálculo inclui os valores a serem investidos
em habitação, saneamento, infraestrutura e
construção de estradas, e deixa de fora
 aportes em petróleo e energia elétrica.
 A segunda etapa do programa habitacional
responderá por R$ 70 bilhões dos R$ 137
 bilhões.


De acordo com o levantamento, os investimentos resultarão na
geração de 2,8 milhões de empregos por ano, sendo 1,4 milhão
decorrente da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida.
O aumento de renda anual esperado é de R$ 124 bilhões,
 R$ 63 bilhões deles resultantes do programa habitacional.
Os dados foram apresentados ontem à noite na abertura da
 Feicon 2010, em São Paulo.


Segundo o presidente da Abramat, Melvyn Fox, o faturamento
da indústria de materiais de construção deverá saltar dos
R$ 96 bilhões registrados em 2009 para R$ 188 bilhões em
2016, alta de cerca de 8,5% ao ano. A expansão resultará
das obras do primeiro Minha Casa, Minha Vida, da segunda
etapa do programa, do PAC 2, da Copa de 2014 e da
Olimpíada de 2016.


Na avaliação da consultora da FGV, Ana Castelo, a continuidade
do Minha Casa, Minha Vida sinaliza comprometimento do
governo que permite que o setor produtivo - construtoras
e indústria e comércio de materiais - se organizem para
participar do programa. Segundo ela, dificilmente as
apostas no programa habitacional e no PAC 2 serão interrompidas
em decorrência das eleições. Ana Castelo destaca, porém, que,
além dos investimentos de R$ 137 bilhões em construção por
ano previstos para o período de 2011 a 2014, outros pontos
precisam avançar, como a liberação de licenças e a reforma
 tributária.


Já o presidente da Abramat defende a manutenção das atuais
alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de
materiais de construção. Conforme a pesquisa da FGV, se houver
 ampliação em 24 meses das atuais alíquotas, a partir de 1º de
 julho, haveria aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional
em 1,34%, a inflação seria reduzida em 0,04%. O déficit habitacional
cairia 0,41%, o emprego cresceria 1,27% e a arrecadação, 1,3%.
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